sábado, 7 de agosto de 2010

CADERNO DE ARTES: Folclore

CADERNO DE ARTES: Folclore

Folclore

Desde que o homem surgiu em nosso planeta, ele tem buscado soluções para auxiliar em sua sobrevivência, tais como: fabricar utensílios, plantar, cozinhar, construir abrigos.
Essas soluçõoes foram sendo aperfeiçoadas ao longo do tempo de forma espontânea e anônima, nos diferentes grupos humanos criando uma diversidade de usos e costumes relacionados às condições de vida de cada comunidade. Com o tempo, estes costumes foram sendo levados de um país para o outro e devidamente adaptados pela sociedade local, tornaram-se populares. No brasil, por exemplo, nossos usos e costumes foram criados e desenvolvidos a partir dos indígenas, dos portugueses, dos escravos africanos e de todos os imigrantes que vieram para cá. As influências estão presentes em nosso cotidiano: nas comidas, no artesanato, no vestuário, nos meios de transporte, nas profissões. Por isso mesmo, acabaram fazendo parte do folclore nacional. Podemos entender como folcore o conjunto de tradições, conhecimentos, crenças populares, lendas músicas, danças, adivinhações, provérbios, superstições, brinquedos, brincadeiras, jogos, poesias artesanato, contos, enfim tudo aquilo que faz parte da cultura e da memória de um povo.
Para que um fato seja considerado folclórico, ele deve possuir algumas características. São elas:
. Antiguidade - vem de um tempo muito remoto
. Anonimato - não tem autor conhecido
. Constância - sobrevive em todo o país e em cada região com seu toque típico, apesar do avanço tecnológico
. Tradição - são narradas oralmente pelas pessoas mais idosas
. Espontaneidade - é um modo de sentir, pensar e agir que os membros da coletividade exprimem ou identificam como seu, sem que isto seja levado por influência direta de instituições estabelecidas
. Funcionalidade - o povo não conhece o ato gratuito. Tudo que faz tem um destino, preenche uma função. Revela o modo de ser, a mentalidade de um grupo primitivo ou popular, exatamente pelas funções que cumpre.
. Aceitação coletiva - sem ela não se torna folclórico. Essa aceitação faz com que o autor fique anônimo, e a obra passa a ser patrimônio de todos.
As diferentes manifestações populares têm sido retratadas ao longo do tempo por nossos artistas plásticos da arte figurativa, registrando a vida cotidiana, com imagens e figuras próximas da realidade. Heitor dos Prazeres e Waldomiro de Deus são dois bons exemplos.